MAIS UM CASARÃO DEMOLIDO!!!


Antigo construído em 1920 pelo comerciante e político Apodiense ELÍSIO FERREIRA PINTO, que foi Intendente e Presidente da Intendência Municipal de Apodi (Cargo correspondente ao atual de Prefeito municipal) durante o período 28.08.1914 à 31.12.1921. Elísio era filho do Cel. Antônio Ferreira Pinto e Claudina Pinto. Era casado com D. Liquinha Silveira e foram pais da surda-muda Maria de Lourdes, surdos- mudos Raimundo e Vicente.

FONTE: MARCOS PINTO
Este casarão foi demolido segunda feira passada dia 1º de agosto de 2011.

16 comentários:

Marcos pinto disse...

Resta a pergunta: POR QUÊ os Srs. Vereadores não aprovam projeto-de-Lei objetivando proteger o patrimônio arquitetônico da cidade,instituindo um corredor cultural, tombando os antigos prédios e casarões, testemunhas físicas de um passado histórico que enobrece o povo e o município de Apodi?. A Prefeita deveria tomar a iniciativa e encaminhar lei neste sentido.

Marcos pinto disse...

PROFUNDAMENTE LAMENTÁVEL. E assim a história vai desaparecendo sob a poeira da especulação imobiliária. Pelo acelerado processo de destruição do patrimônio arquitetônico, só restará a veneranda Igreja-Matriz de São João Batista e N.Sra. da Conceição. No ítem conservação e restauração do patrimônio arquitetônico, só houve um prefeito do Apodi que honrou a história da cidade - O Simão Nogueira,que restaurou o palácio Francisco Pinto, sede do executivo municipal. Apodi e seu povo devem esse preito de gratidão ao Simão. Parabéns SIMÃO!.

Marcos pinto disse...

Sugestão à Sra. Prefeita: Antes que a especulação imobiliária destrua, pela demolição, o casarão senhorial que pertenceu ao Tenente-Coronel Luís Soares da Silveira, sito à rua João Pessoa,atualmente pertencente ao Sr. Françú de Chico Guarda,nada mais louvável do que o município adqurir por compra dito casarão,onde poderá ser instalada a FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA, a ser criada pela Sra. Prefeita. No Ministério da Educação existe dotação para a consecução desse projeto. falta só o engajamento da Sra.Prefeita, para torná-lo realidade.

Anônimo disse...

Quando o sol vai beijando o horizonte, infelismente e paulatinamente os designers das penumbras deixados pelos nossos antigos casarões vão perdendo as suas configurações. Deixo pra trás restos de lágrimas provocados pela ação do homem.
Marcos Pinto, Briel, entre outros. Tenho a certeza que vocês serão vítimas de lágrimas quando um dia retornarem pisando neste torrão. Pésames para vocês, para mim e e os que amam os patrimônios históricos.

Anônimo disse...

e um vergonha tudo que tenho e destruido poque não ter pessoas capazes de fazerem nada mais nada por nada mesno isso e uma vergonha politicos incompetente de apodi

Briel disse...

É lamentável! Como os políticos apodienses não têm nenhum interesse em preservar o pouco que nos resta de nosso patrimônio histórico, só resta uma saída, mobilizar estudantes, professores e todos que amam nossa cidade, numa campanha de preservação e conservação do que ainda resta. A inestimável professora Dodôra é um exemplo vivo quando encampou sua luta pela preservação do Lajedo do Soledade.
Acordem conterrâneos! Essa luta é de todos nós.

Anônimo disse...

alguém já disse : o pior cego é aquele que não quer enxergar. Compare esse ditado com a cultura do apodi(povo). É um povo que só dá valor ao que é presente. Esquece que a historia, pelo próprio nome, diz: antiguidade, e essa é que se faz a história, que perdurará para os nossos que virão .Na nossa querida Apodi antiguidades não tem valor e ao poucos são demolidos todos os prédios/casarões etc. Quem lembra do então prédio onde funcionou o cine odeon, que ficava junto á casa do finado belchior, onde se via uma arquitetura barroca, linda, com paredes recobertas com pastilhas ou azulejos, como se dizia na época, hoje demolido

Anônimo disse...

Pegando o gancho do comentário anterior, gostaria de dizer que aquele prédio(antigo cine odeon) muitas e muitas vezes, eu ainda criança ,ficava a olhá-lo e admirá-lo pela sua beleza singular, e, na minha inocência de criança, nunca pensava que um dia aquele monumento, como tantos outros, pudesse vir ao chão , por um ato ignorante, talvez, do proprietário, sem saber que destruía , naquele momento, a história da nossa cidade. Se alguém lembra daquele monumento faça alguma referência,pois, minha infância foi vivida praticamente brincando lá. Um abraço junior .

Anônimo disse...

Gostaria de parabenizar , mais uma vez,já que a fiz outras , o Dr. Marcos Pinto, pela sua disposição/luta no que se refere ao resgate e preservação da nossa história.

Marcos pinto disse...

Conclamemos ao Júnior de Romildo, neto de Dantinha, que procure Sêo Altino Dias e pegue a foto do antigo Cine Odeon (a primeira sede situada à rua João Pessoa) e reproduza neste memorável blog.

Marcos pinto disse...

Lágrimas de Saudades
Lágrimas sentidas
De um passado de emoções idas
Vazando um coração que de saudades se esvai.
.....
Mais um pedaço de nossa história que tomba
Enquanto indiferentes autoridades zombam
Esquecendo que são frutos de um passado comovente.

Marcos pinto disse...

Ao amigo e conterrâneo da poesia que começa "QUANDO O SOL VAI BEIJANDO O HORIZONTE..." resta-me dizer-lhe que suas belas palavras fizeram-´me ir às lágrimas, espraiando minha saudade no entardecer da nossa linda lagoa. Abraço amigo. Como é bom ler tuas singelas expressões sentimentais de um Apodiensismo raro. Abraço bem abraçado.

Anônimo disse...

JOÃO FELINTO NETO

Quem me dera, miséria,
eu fosse parte
de um baluarte de sonho e de quimera.
Pela boca mantém-se assim o povo,
a lavagem é a comida que a si, dera.
Na vergonha de reconhecer-se porco,
ter o rosto metido na sujeira,
enlameado atrás de uma porteira
seu anseio é mantido na espera.

Quem me dera, miséria,
eu me calasse
e ocultasse o meu rosto na janela.
Meus princípios mantêm-me assim exposto.
Sou mau gosto travado na goela.
Quem engole as palavras que eu digo
traz de volta a vontade de lutar,
elas tocam a ferida no umbigo
que o conformismo já ia cicatrizar.
Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.


só.

Anônimo disse...

que vergonha não ter mais nada de antigo em nossa cidade a lembrei ter alguma pessoas antigas a prefeitas e vereadores que não saber valoriza o que temos de maravilhoso para mostra.

Anônimo disse...

que vergonha prefeita vc professora deixa isso acontece na cidade que nasceu e virou prefeita,com explica tal fundamento .

Anônimo disse...

O povo de Apodi é sem cultura mesmo, tenho orgulho de ser apodiense pelo passado da cidade, mas vejo um futuro muito ruim para ela. Por isso tratei de me mudar desde cedo. Desde os 14 anos estudo e trabalho fora. Vou na cidade apenas nos finais de semana para ver a minha família.

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