As meus conterrâneos


 
Na retina do seu passado sou elevo, nas veredas do seu tempo sou destino, no ventre de duas plagas sou coevo, sou longevo, na saga de sua história sou viço, sou tino maestrino.
Ao longe, vejo a procissão dos heróis antepassados, a romper ardorosamente bosques e ermos, onde á noite a cru Viana afaga em toques grassados as canseiras, indecisões fugazes enfermos.
No subconsciente atávico o seu índio reagiu á sanha dominadora que ferindo matando, ringiu bramiu o arco e o tacape contra a pólvora e o arco viril.
Índios fortes, bravos heróis e pescadores abandonaram suas terras, seus labores, alcançados; trucidados pescadores de estrelas do céu!
MARCOS  PINTO

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